sábado, 29 de agosto de 2009

Touradas e garraiadas... uma nova perspectiva



Nunca gostei de touradas nem de garraiadas. Não compreendo a lógica ou o prazer deste divertimento. Aliás, não o considero de todo um divertimento. E muito menos lógico... No entanto, respeito quem pensa o contrário. Tenho até alguns bons amigos que são ferrenhos entusiastas da coisa. Convivemos pacificamente. Desde que não falemos muito do asunto :-) ...

Mas como em quase tudo nesta vida, a evolução pode ser mãe ou madrasta. Aqui partilho um sketch hilariante de Os Contemporâneos, sobre uma nova abordagem às lides.

Isto porque, amanhã, em Malhada Sorda, é dia da tradicional garraiada.

Divirtam-se!

E vão dar banho ao touro, eheheheheh...



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CRÓNICAS IN LOCO X - Algumas coisas que Malhada Sorda tem

Segundo o site http://www.infoempresas.com/, existem 30 empresas com actividade registada na freguesia de Malhada Sorda. Confesso que fiquei absolutamente surpreendida, mesmo verificando, numa leitura mais atenta, que naquele número estão contemplados diferentes tipos de organizações, ou seja, pela sua natureza jurídica, sociedades comerciais por quotas, unipessoais, IPSS e associações, por exemplo. Vale a pena ver.

CRÓNICAS IN LOCO IX - Algumas coisas que Malhada Sorda tem


















Apesar de já não in situ, optei por mater o título destas crónicas, considerando que as fotos representam ainda o in loco. Aqui ficam então mais algumas preciosidades de Malhada Sorda, captadas no instante de um olhar e de um click... Espero que gostem. Aliás, comentários são sempre bem-vindos.















sábado, 22 de agosto de 2009

CRÓNICAS IN LOCO VIII - Algumas coisas que Malhada Sorda tem











Uma utilização tão boa como qualquer outra, para o que julgo ser um depósito de água...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

CRÓNICAS IN LOCO VII - Algumas coisas que Malhada Sorda tem

E mais uns quantos pormenores.
















"To be continued".

CRÓNICAS IN LOCO VI - Algumas coisas que Malhada Sorda tem





















Desta vez, as imagens falam por si. Alguns pormenores de Malhada Sorda; coisas bonitas que esta terra tem.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

CRÓNICAS IN LOCO V - Algumas coisas que Malhada Sorda tem


























Como prometido no "post" anterior, aqui fica o testemunho, pessoal e fotográfico, de algo que Malhada Sorda se prepara para ter, muito em breve, e ao que tudo indica a tempo dos próximos actos eleitorais, para alguns ficarem melhor na fotografia.













Trata-se de uma rotunda, à entrada/saída da povoação! Nem mais, nem menos!! Malhada Sorda entra assim no Guiness Book das povoações dotadas de rotundas!!! Mas, desenganem-se os mais cépticos: esta não será uma rotunda qualquer, de forma nenhuma. Nem tão pouco será uma rotunda à medida de Malhada Sorda. Será muito mais! Será uma rotunda grandiosa, muito maior, na devida proporção, que a maior grandiosidade do lugar!! Aliás, Viseu que se acautele, pois ressalvadas igualmente as devidas proporções, Malhada Sorda é séria candidata ao "destrone".












Pois é, continuamos sem água e sem comunicações em condições, para não falar noutras necessidades mais primárias, mas temos uma rotunda de que nos podemos enfaticamente orgulhar. Viva o progresso!!!












segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CRÓNICAS IN LOCO IV - Algumas coisas que Malhada Sorda tem

Como também prometido anteriormente, este "post" é dedicado às coisas boas que Malhada Sorda também tem. Ou teve. Ou também já tem.

Na verdade, algo desde sempre Malhada Sorda tem: a hospitalidade e a esmerada arte de bem receber - "mi casa es tu casa". Em poucos lugares deste mundo pude constatar a sensação do acordar pela manhã e ver as escadas repletas de ofertas, anónimas, ao mais perfeito estilo "anti-farisaico". O que importa é dar, não deixar cartão. Desde as batatas ao leite, aos ovos, aos repolhos, enfim, a toda a sorte de bens que são deste modo partilhados.

Poder-se-ia, a um outro nível, falar da tradição da olaria e da tecelagem, infelizmente quase desaparecidas dos misteres actuais. Da mesma forma que se poderia falar na presença religiosa na povoação, com mais de cinco séculos de testemunhos, e cujas marcas e legados ainda hoje tão bem patentes se encontram, quer nas manifestações públicas da religiosidade quer no património, ambos mais ou menos "sui generis", mais ou menos valorizados, sociologicamente falando.

Poder-se-ia de igual modo falar no Centro de Bem-Estar Social, vulgo "patronato", na incomensurável obra feita em torno da 1ª e da 3ª idades, ao longo de mais de meio século, e já referenciada em múltiplos escritos.

Poder-se-ia falar do ar puro que ainda aí se respira, inspirador como em poucos lugares. Aquela sensação de carregamento completo de energia, quase mágica, com um simples exercício de respiração mais profunda ao chegar ao "Picoto"...

Mas, neste "post" em particular, gostaria de falar-vos da "estrada do meio" - prometo que ainda vou descobrir qual o nº -, aquela que, sob inspiração em Fernando Pessoa, liga "nada" a "coisa nenhuma". Na realidade, recordo bem que não há tantos anos como isso, entrar nesta estrada era uma verdadeira aventura. O alcatrão era escasso; anos houve em que a recordo como um rendilhado de buracos traiçoeiros e montes de pedras; a largura estreita, e ainda que maioritariamente distribuída por rectas, ao chegarmos àquela ponte sobre a ribeira, deparávamos com uma espécie de cotovelo a proporcionar quase que um "divertimento nacional", na devida escala local, arriscado, sim, o da "pontaria à ponte"...

Hoje, este quadro é apenas uma memória algo difusa. Aliás, estou a ser injusta ao empregar a palavra "hoje", dado que a "nova estrada" já terá um bom par de anos. Lembro-me da enorme surpresa de quando a atravessei pela primeira vez, ainda um pouco a medo... Parecia não pertencer àquele lugar, de tão grandiosa. Mais ainda, se pensarmos que as duas outras estradas que ligava, e liga, também já não eram nada famosas na altura, sendo que a de Vilar Formoso, que creio até ser uma estrada nacional, está hoje num estado tal que já merecia especial atenção.

Por tudo isto, e pela pontinha de nostalgia da "pontaria à ponte", aqui fica uma homenagem, diferente, àquela estrada, da qual ainda vou saber o nº, mas que para já aqui fica como a que liga "nada a coisa nenhuma".

Trata-se da 2ª parte de um registo que contempla a travessia das três estradas que, de Norte, servem Malhada Sorda, mas pelas supra citadas razões, esta "viagem" por aqui se inicia. As restantes ficam prometidas para muito em breve... e depois de falarmos sobre uma outra coisa, magnífica, que Malhada Sorda se prepara para ter, também muito em breve........

CRÓNICAS IN LOCO III - Algumas coisas que Malhada Sorda continua sem ter

Eis as fotos prometidas no "post" anterior, e que por impossibilidade técnica da ligação de internet não foi possível então juntar. São os testemunhos fotográficos do que no mesmo se falava - a falta de qualidade da água que abastece Malhada Sorda. Se alguém puder informar a razão para tal, neste início de 3º milénio de "civilização", aqui ficam desde já os meus agradecimentos.






Fotos: HPC, em 12 de Agosto de 2009 - "bicas" da Trapa, Cabana e Praça.





sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CRÓNICAS IN LOCO II - Algumas coisas que Malhada Sorda continua sem ter

Lamentavelmente, Malhada Sorda continua sem ter uma cobertura de operadores de comunicações móveis que satisfaça os mínimos.
Lamentavelmente, Malhada Sorda continua sem ter um serviço de abastecimento de água que satisfaça os mínimos. Falo dos consumos domésticos, em que quase sempre a água que escorre nas torneiras das casas malhadenses apresenta uma cor ocre, para além da pouca pressão com que corre, mas também dos fontanários públicos. Nestes existe, contudo, a menção de que a água é imprópria para consumo, como as fotos que publico (de minha autoria) bem atestam.
Não seria contudo mal pensado que, pelo menos enquanto esta situação não é resolvida, pese embora manter-se há anos, tais avisos fossem colocados também em francês, dada a quantidade de luso-descendentes que por estes dias veraneia em Malhada Sorda e que apenas domina aquele idioma, com especial enfoque nas crianças. Nos dias de calor, todos sabemos como estas fontes podem ser tentadoras.
E pena é que as largas centenas de peregrinos que, muito em breve, inundarão as ruas de Malhada Sorda continuem, mais um ano, sem poder matar a sede nestes fontanários públicos, ou "bicas", em "malhadense".
Mas como sou apologista da publicitação das coisas boas, que também as há, e muitas até bem meritórias, o próximo "post" a estas será dedicado...
PS - por impossibilidade de ligação, as fotos que acima menciono terão que ficar para um próximo "post"...

CRÓNICAS IN LOCO I - "Pinturas rupestres com cinco mil anos destruídas em Almeida"

Há 3 dias atrás, o semanário Sol, na sua edição online, e com base num "take" da LUSA, colocava este título, por si só arrepiante para qualquer cidadão minimamente preocupado com o Património e com a História.
Mas só pela leitura mais atenta de todo o artigo foi possível constatar, com particular estupefacção, que afinal este inqualificável episódio ocorrera, nada mais, nada menos, em Malhada Sorda.
A notícia completa, tal como o Sol a publicou, encontra-se na hiperligação anexa.
No final, ficam várias dúvidas e a estranha sensação de que algumas peças desta história parecem não encaixar.
Por exemplo, as gravuras foram descobertas por um casal de malhadenses em 2002. Desde então, que foi feito pelo IGESPAR/PAVC para a protecção, preservação e estudo das mesmas? E que medidas de protecção, no âmbito das respectivas competências, claro está, foram tomadas pela Câmara Municipal de Almeida e pela Junta de Freguesia de Malhada Sorda?
Por outro lado, a destruição destas gravuras, que equivale, segundo a notícia e a sua fonte, o ex director do Centro Nacional de Arte Rupestre, à destruição de mais de 5000 anos de História, já teria sido constatada em Abril passado, mas só agora foi tornada pública, e num blog pessoal daquela fonte.
Por outro lado ainda, seria importante esclarecer as exactas competências e jurisdição do PAVC (para o qual a CMA canalizou a responsabilidade das diligências subsequentes) sobre este local e assunto, e se tal implica ou não a preterição de queixa ou participação às autoridades policiais, dado que de um crime se trata.
Por último, este assunto merecerá maior atenção aos seus potenciais desenvolvimentos. Sim, estou já a partir do pressuposto que desenvolvimentos existirão. Da minha parte, estarei completamente atenta.
Mais ainda, ao constatar, in loco e in situ, que tanto o achado como a sua destruição parecem ser desconhecidos da maioria dos malhadenses, pelo menos daqueles com quem tive oportunidade de abordar o assunto, mas que são os primeiros a pensar que se calhar ali, por trás daquelas duas rochas, agora apagadas, lavadas e repicadas, anda história; não daquela com H, mas sim umas outras estórias de outras pedras.
Prometo voltar a este assunto assim que tiver mais dados.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O seu a seu dono



No meu "post" de 5 de Maio p.p., partilhava esta fotografia da Igreja Matriz de Malhada Sorda, elogiando a sua especial magia pela circunstância do p/b.


Fui, entretanto, contactada pelo senhor João António Simão ("também malhadense"), alegando a autoria da mesma foto e por conseguinte a sua publicação não autorizada, contra o que, com total legitimidade, a ser verdade, como alegava, se insurgia.


Do que, consequentemente, apurei, a mesma foto, ao chegar à minha "fonte", gerando o contributo mencionado no "post" em causa, não vinha com qualquer indicação de autoria ou do sítio de internet onde pudesse ter sido retirada.


Num espaço de partilha como este é, pareceu-me ser a mesma de publicar, nos exactos termos em que o fiz, não se fazendo qualquer menção à respectiva autoria, porque desconhecida.


Por outro lado, trata-se de uma fotografia seguramente das mais "apetecíveis" de tirar, e das que mais se devem encontrar nos "portfolios" dos muitos que visitam/habitam Malhada Sorda, pelo lado emblemático do "ex libris" que retrata.


Não obstante, e como o título deste "post" indica, "o seu a seu dono". Não vale a pena discutirmos aqui teses de Direitos de Autor nem episódios do CSI, para se fazer ou não prova da autoria da mesma foto e/ou da legitimidade ou não para a sua publicação.


Importa, sim, dar aqui lugar aos devidos esclarecimentos, posto que toda a situação já foi de igual modo esclarecida com o reclamante.


Nestas circunstâncias, há a sublinhar que a autoria da foto em causa assiste ao mencionado senhor João António Simão, e que hoje aqui se republica a mesma, depois de esta ter sido por mim retirada do respectivo "post" até cabal esclarecimento de toda a questão, sendo-o desta feita com a expressa autorização do entretanto conhecido autor, ultrapassado que fica assim tão lamentável episódio.


Por último, penso impor-se aqui, publicamente, e para além do reiterado pedido de desculpas por todos os transtornos que este incidente possa ter provocado, o convite a que o citado autor partilhe neste humilde espaço os belíssimos trabalhos de que dispõe sobre Malhada Sorda, alguns dos quais disponíveis noutro sítio da internet dedicado à temática da fotografia.
Como já disse, este é um espaço de partilha, aberto a todos os contributos. E, sobre Malhada Sorda, tais contributos nunca serão demais.