Entre os dias 5 e 9 de Setembro, Malhada Sorda adquire uma vida muito especial. É "A Festa" a marcar o calendário dos eventos religiosos e sociais locais, como "O Natal", "A Páscoa" ou "Os Santos".
"Vens À Festa", a frase proferida em tom afirmativo, na maioria das vezes, sem admitir contraditório; ou interrogativo, raras vezes, é sinónimo de um momento de grande partilha nos usos e costumes ancestrais de Malhada Sorda.
Especialmente hoje, dia 7 de Setembro, Malhada Sorda acordou diferente. Engalanada para A Festa. recebendo com hospitalidade os milhares de peregrinos que lhe chegam um pouco de todo o lado, tantos e tantos a pé. Desde as primeiras horas da manhã, os sons dos cânticos religiosos misturam-se com os cheiros das tendas de comida, com as cores dos bens dos feirantes, com os paladares das especialidades gastronómicas dos dias de festa. Em tudo, uma experiência tão sensorial como extra-sensorial é partilhada por todos, nativos, peregrinos, visitantes...
Mais tarde, será a procissão, levando a imagem de Nossa Senhora da Ajuda (na foto acima, publicada na capa do Boletim nº 667 de "Rosário e Vida Cristã"), da sua Capela até à Igreja Matriz.
Este ano, não irei À Festa. Será, que me lembre, a segunda vez, ao longo de mais de 35 anos.
Vou ter saudades.
Brevemente, conto aqui partilhar a lenda da imagem da Senhora da Ajuda venerada em Malhada Sorda. Um apontamento histórico, sociológico e antropológico muito interessante. Curiosamente, a Senhora da Ajuda, com imagens semelhantes ou completamente distintas, é igualmente venerada, por estes mesmos dias, em diversas localidades de Norte a Sul do País (como por exemplo em Vila Nova de Cerveira), e também em muitas povoações do Brasil.Mas esta será estória para outro apontamento.
Entretanto, deixo-vos o Hino a Nossa Senhora da Ajuda (não sei os autores, mas vou tentar descobrir).
"Vens À Festa", a frase proferida em tom afirmativo, na maioria das vezes, sem admitir contraditório; ou interrogativo, raras vezes, é sinónimo de um momento de grande partilha nos usos e costumes ancestrais de Malhada Sorda.
Especialmente hoje, dia 7 de Setembro, Malhada Sorda acordou diferente. Engalanada para A Festa. recebendo com hospitalidade os milhares de peregrinos que lhe chegam um pouco de todo o lado, tantos e tantos a pé. Desde as primeiras horas da manhã, os sons dos cânticos religiosos misturam-se com os cheiros das tendas de comida, com as cores dos bens dos feirantes, com os paladares das especialidades gastronómicas dos dias de festa. Em tudo, uma experiência tão sensorial como extra-sensorial é partilhada por todos, nativos, peregrinos, visitantes...
Mais tarde, será a procissão, levando a imagem de Nossa Senhora da Ajuda (na foto acima, publicada na capa do Boletim nº 667 de "Rosário e Vida Cristã"), da sua Capela até à Igreja Matriz.
Este ano, não irei À Festa. Será, que me lembre, a segunda vez, ao longo de mais de 35 anos.
Vou ter saudades.
Brevemente, conto aqui partilhar a lenda da imagem da Senhora da Ajuda venerada em Malhada Sorda. Um apontamento histórico, sociológico e antropológico muito interessante. Curiosamente, a Senhora da Ajuda, com imagens semelhantes ou completamente distintas, é igualmente venerada, por estes mesmos dias, em diversas localidades de Norte a Sul do País (como por exemplo em Vila Nova de Cerveira), e também em muitas povoações do Brasil.Mas esta será estória para outro apontamento.
Entretanto, deixo-vos o Hino a Nossa Senhora da Ajuda (não sei os autores, mas vou tentar descobrir).
Nossa Senhora da Ajuda
Mãe que nos vela dos céus
Olhai-nos sempre na vida
Conduzi-nos até Deus!
Ouvi a prece final
De um povo que vos implora
Ajudai-nos Ó Senhora
Salvai-nos de todo o mal
De quantas almas aflitas
Não tendes, ó mãe de amor.
Sido amparo, nas desdita
remédio à sua dor!
Invocar-vos, Ó Senhor
é pleito da nossa voz:
Sede a nossa protectora
Sorri-nos, velai por nós.
A Vossos Pés nos rendemos.
Mãe e Raínha sem par:
- Bem junto a Vós nos queremos,
Só presos ao Vosso olhar!
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