Segundo a página da Câmara Municipal de Almeida, disponível em
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Eleições Autárquicas de 2009
Segundo a página da Câmara Municipal de Almeida, disponível em
Eleições legislativas de 2009
PS: 45,87% - 100 votos
PSD: 27,98% - 61 votos
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Outono
Hoje começa o Outono.
A este propósito, aqui ficam dois registos musicais, completamente diferentes, mas que considero muito bonitos: "Balada de Outono", do último concerto de Zeca Afonso, no Coliseu dos Recreios, em 29 de Janeiro de 1983;
... E o primeiro andamento de Outono, das Quatro Estações de Vivaldi, conduzido pelo já aqui mencionado Maestro Herbert von Karajan:
sábado, 19 de setembro de 2009
A saudade que sempre fica...
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Santa Eufémia, Freineda
15 de Setembro, Dia Internacional da Democracia
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Ainda sobre aquele 11 de Setembro
11 de Setembro de 2001
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
E depois da farra, acordar cedo...
A noite é de festa!
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Outras localidades que veneram Nossa Senhora da Ajuda
Uma grande lista que aqui vos deixo, e acreditem que não é de todo exaustiva:
- Vila Nova de Cerveira
- Porto (capela do Senhor e da Senhora d'Ajuda)
- Arruda dos Vinhos
- Espinho
- Moreira de Cónegos
- Ribeira Grande, São Miguel, Açores
- Bretanha, São Miguel, Açores
- Gaeiras, Leiria
- Itaporanga, Brasil
- Ilha do Governador, Brasil
- Cachoeira, Bahia, Brasil
- Guapimirim, Brasil
- Arraial d'Ajuda, Brasil
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
"Vens À Festa", a frase proferida em tom afirmativo, na maioria das vezes, sem admitir contraditório; ou interrogativo, raras vezes, é sinónimo de um momento de grande partilha nos usos e costumes ancestrais de Malhada Sorda.
Especialmente hoje, dia 7 de Setembro, Malhada Sorda acordou diferente. Engalanada para A Festa. recebendo com hospitalidade os milhares de peregrinos que lhe chegam um pouco de todo o lado, tantos e tantos a pé. Desde as primeiras horas da manhã, os sons dos cânticos religiosos misturam-se com os cheiros das tendas de comida, com as cores dos bens dos feirantes, com os paladares das especialidades gastronómicas dos dias de festa. Em tudo, uma experiência tão sensorial como extra-sensorial é partilhada por todos, nativos, peregrinos, visitantes...
Mais tarde, será a procissão, levando a imagem de Nossa Senhora da Ajuda (na foto acima, publicada na capa do Boletim nº 667 de "Rosário e Vida Cristã"), da sua Capela até à Igreja Matriz.
Este ano, não irei À Festa. Será, que me lembre, a segunda vez, ao longo de mais de 35 anos.
Vou ter saudades.
Brevemente, conto aqui partilhar a lenda da imagem da Senhora da Ajuda venerada em Malhada Sorda. Um apontamento histórico, sociológico e antropológico muito interessante. Curiosamente, a Senhora da Ajuda, com imagens semelhantes ou completamente distintas, é igualmente venerada, por estes mesmos dias, em diversas localidades de Norte a Sul do País (como por exemplo em Vila Nova de Cerveira), e também em muitas povoações do Brasil.Mas esta será estória para outro apontamento.
Entretanto, deixo-vos o Hino a Nossa Senhora da Ajuda (não sei os autores, mas vou tentar descobrir).
Nossa Senhora da Ajuda
Mãe que nos vela dos céus
Olhai-nos sempre na vida
Conduzi-nos até Deus!
Ouvi a prece final
De um povo que vos implora
Ajudai-nos Ó Senhora
Salvai-nos de todo o mal
De quantas almas aflitas
Não tendes, ó mãe de amor.
Sido amparo, nas desdita
remédio à sua dor!
Invocar-vos, Ó Senhor
é pleito da nossa voz:
Sede a nossa protectora
Sorri-nos, velai por nós.
A Vossos Pés nos rendemos.
Mãe e Raínha sem par:
- Bem junto a Vós nos queremos,
Só presos ao Vosso olhar!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Almeida candidata a Património Mundial
Almeida Candidata a Património Mundial 31-8-2009 |
A Câmara Municipal de Almeida anunciou a entrega, este mês, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, do dossier de candidatura da antiga praça-forte da vila fronteiriça a Património Mundial.
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Dário Viegas |
sábado, 29 de agosto de 2009
Touradas e garraiadas... uma nova perspectiva
Nunca gostei de touradas nem de garraiadas. Não compreendo a lógica ou o prazer deste divertimento. Aliás, não o considero de todo um divertimento. E muito menos lógico... No entanto, respeito quem pensa o contrário. Tenho até alguns bons amigos que são ferrenhos entusiastas da coisa. Convivemos pacificamente. Desde que não falemos muito do asunto :-) ...
Mas como em quase tudo nesta vida, a evolução pode ser mãe ou madrasta. Aqui partilho um sketch hilariante de Os Contemporâneos, sobre uma nova abordagem às lides.
Isto porque, amanhã, em Malhada Sorda, é dia da tradicional garraiada.
Divirtam-se!
E vão dar banho ao touro, eheheheheh...
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
CRÓNICAS IN LOCO X - Algumas coisas que Malhada Sorda tem
sábado, 22 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
CRÓNICAS IN LOCO V - Algumas coisas que Malhada Sorda tem
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
CRÓNICAS IN LOCO IV - Algumas coisas que Malhada Sorda tem
Como também prometido anteriormente, este "post" é dedicado às coisas boas que Malhada Sorda também tem. Ou teve. Ou também já tem.
Na verdade, algo desde sempre Malhada Sorda tem: a hospitalidade e a esmerada arte de bem receber - "mi casa es tu casa". Em poucos lugares deste mundo pude constatar a sensação do acordar pela manhã e ver as escadas repletas de ofertas, anónimas, ao mais perfeito estilo "anti-farisaico". O que importa é dar, não deixar cartão. Desde as batatas ao leite, aos ovos, aos repolhos, enfim, a toda a sorte de bens que são deste modo partilhados.
Poder-se-ia, a um outro nível, falar da tradição da olaria e da tecelagem, infelizmente quase desaparecidas dos misteres actuais. Da mesma forma que se poderia falar na presença religiosa na povoação, com mais de cinco séculos de testemunhos, e cujas marcas e legados ainda hoje tão bem patentes se encontram, quer nas manifestações públicas da religiosidade quer no património, ambos mais ou menos "sui generis", mais ou menos valorizados, sociologicamente falando.
Poder-se-ia de igual modo falar no Centro de Bem-Estar Social, vulgo "patronato", na incomensurável obra feita em torno da 1ª e da 3ª idades, ao longo de mais de meio século, e já referenciada em múltiplos escritos.
Poder-se-ia falar do ar puro que ainda aí se respira, inspirador como em poucos lugares. Aquela sensação de carregamento completo de energia, quase mágica, com um simples exercício de respiração mais profunda ao chegar ao "Picoto"...
Mas, neste "post" em particular, gostaria de falar-vos da "estrada do meio" - prometo que ainda vou descobrir qual o nº -, aquela que, sob inspiração em Fernando Pessoa, liga "nada" a "coisa nenhuma". Na realidade, recordo bem que não há tantos anos como isso, entrar nesta estrada era uma verdadeira aventura. O alcatrão era escasso; anos houve em que a recordo como um rendilhado de buracos traiçoeiros e montes de pedras; a largura estreita, e ainda que maioritariamente distribuída por rectas, ao chegarmos àquela ponte sobre a ribeira, deparávamos com uma espécie de cotovelo a proporcionar quase que um "divertimento nacional", na devida escala local, arriscado, sim, o da "pontaria à ponte"...
Hoje, este quadro é apenas uma memória algo difusa. Aliás, estou a ser injusta ao empregar a palavra "hoje", dado que a "nova estrada" já terá um bom par de anos. Lembro-me da enorme surpresa de quando a atravessei pela primeira vez, ainda um pouco a medo... Parecia não pertencer àquele lugar, de tão grandiosa. Mais ainda, se pensarmos que as duas outras estradas que ligava, e liga, também já não eram nada famosas na altura, sendo que a de Vilar Formoso, que creio até ser uma estrada nacional, está hoje num estado tal que já merecia especial atenção.
Por tudo isto, e pela pontinha de nostalgia da "pontaria à ponte", aqui fica uma homenagem, diferente, àquela estrada, da qual ainda vou saber o nº, mas que para já aqui fica como a que liga "nada a coisa nenhuma".
Trata-se da 2ª parte de um registo que contempla a travessia das três estradas que, de Norte, servem Malhada Sorda, mas pelas supra citadas razões, esta "viagem" por aqui se inicia. As restantes ficam prometidas para muito em breve... e depois de falarmos sobre uma outra coisa, magnífica, que Malhada Sorda se prepara para ter, também muito em breve........
CRÓNICAS IN LOCO III - Algumas coisas que Malhada Sorda continua sem ter
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
CRÓNICAS IN LOCO II - Algumas coisas que Malhada Sorda continua sem ter
CRÓNICAS IN LOCO I - "Pinturas rupestres com cinco mil anos destruídas em Almeida"
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
O seu a seu dono
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Almeida candidata fortificação à UNESCO
Através da Cultdigest chega-me esta notícia: Cinco Concelhos Portugueses Iniciam Candidatura à UNESCO 28-5-2009 |
Os concelhos de Estremoz, Marvão, Almeida, Elvas e Valença iniciaram, esta quinta-feira, o processo de candidatura das suas fortificações a Património da UNESCO, numa declaração aprovada pelos ministros da Cultura e dos Negócios Estrangeiros.
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
Do blog Prosimetron (http://prosimetron.blogspot.com/), excelentemente gerido pelo meu querido Luis Barata, e com igualmente excelentes colaboradores "residentes", recolho esta informação sobre o dia que hoje passa, tradicional e popularmente designado por Dia da Espiga, e com grande significado no calendário litúrgico católico (Dia da Ascensão de Jesus Cristo), muito associado ainda ao culto do Divino Espírito Santo.
No lado profano do símbolo, a festa é de alegria e de fertilidade, também dos campos e das colheitas.
Numa época em que estas simbologias parecem condenadas ao esquecimento, o post seguinte vale ainda para a consolidação da memória:
"Quinta-feira, 21 de Maio de 2009
Dia da Espiga: O Sagrado e o Profano.
O Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é celebrado no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de espiga. Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte. As várias plantas que compõem a espiga têm um valor simbólico profano e um valor religioso. Crê-se que esta celebração tenha origem nas antigas tradições pagãs e esteja ligada à tradição dos Maios e das Maias.terça-feira, 19 de maio de 2009
Rota do Património da Fronteira
Rota do Património da Fronteira 7-5-2009 |
A Rota do Património da Fronteira, que engloba vários monumentos portugueses e espanhóis, tem por objectivo potenciar a zona transfronteiriça transmontana através da dinamizando do Turismo Cultural.
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terça-feira, 5 de maio de 2009
Mais um contributo fotográfico
Fica, entretanto, a promessa de um destes dias aqui deixar um breve resumo da história da igreja malhadense.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
De Fernando Pessoa:
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma."
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Mais fotos de lanchas da Malhada
terça-feira, 7 de abril de 2009
E uma memória de neve...
Esta foto ilustra a nostalgia das paisagens salpicadas de branco, parte das minhas memórias da Malhada. No entanto, é de uma terra amiga e vizinha, Sabugal, e foi retirada de um blog que desde já recomendo: Capeia Arraiana, o blog de todos os Sabugalenses.
A Páscoa
Desde que me lembro que a Páscoa lá em casa se passa na Malhada. Em cenário de família mais ou menos alargada, esta é a outra altura do ano em que, inexplicavelmente, há um chamamento às raízes. E das raízes. Com apenas um ou outro ano em que tal não foi possível (sim, foram dois anos no máximo), a minha memória da Páscoa é na Malhada. Este ano, e pela primeira vez por opção, não vai ser assim. Coisas...
Lembro-me de um ano, há tanto tempo que até dói e não vale a pena pormenorizar o quanto, ter ido sozinha, à revelia da família. Fiquei na casa da Isabel. Parecia mal ficar sozinha... Foram quatro ou cinco dias bem passados naquela semana. Lembro-me de, no regresso, ter apanhado a pior viagem de comboio da minha vida. E eu que, apesar de "carrodependente", até gosto de viajar e comboio! Mas naquele ano nem sequer havia ainda carro... Bom, o facto é que, em Vilar Formoso, ainda se apanhava um comboio directo para Lisboa (por aqui se vê aos anos que isto foi...). Mas, naquele fim de tarde de Páscoa, toda a gente parecia ter apanhado o mesmo comboio. Até no WC iam pessoas de pé! E assim foi até Coimbra, entre famílias anónimas, estudantes ruidosos e "tropas" de mochila às costas. A partir daí, a lotação foi voltando ao normal, mas ainda me lembro que o ar só ficou mesmo respirável já muito, muito próximo da capital.
E lembro-me também de, em 87, naquela Páscoa, ter nevado subitamente, depois de alguns dias de temperaturas até superiores ao que seria de esperar naquela época. A roupa mais ou menos de Verão só era suportável por baixo de um bom cobertor, e à lareira, mas, ainda assim, que divertido foi fazer ainda algumas bolas de neve. Acho que foi a primeira vez.... De facto, lá em casa, não havia a tradição de passar outras quadras mais frias na Malhada. Só uma vez lá fomos no Natal. Lembro-me que era ainda a "casa velha" e a experiência não foi nada agradável. Mas nesse Natal não houve neve.
Hoje, estes momentos vieram-me subitamente à memória. Talvez porque as previsões da meteorologia dão neve para as terras altas. Talvez porque, este ano, não vou.
P.S. - O seu a seu dono. A imagem que ilustra este comentário foi retirada de: www.flickr.com/photos/
quarta-feira, 25 de março de 2009
Este blog intitula-se "Malhada Sorda". Quem conhece a que corresponde este título não precisa de mais apresentações. Quem não conhece tem a oportunidade de ir à procura de mais informação. Se quiser partilhá-la depois aqui, óptimo! Um desafio já está lançado... Menos mal...
Continuando:
Mas este blog pretende ser mais do que uma plataforma de contactos entre pessoas que partilhem de alguma ligação ao tema. Qualquer que seja. Ou partilha de informações, recordações, histórias, notícias, desabafos. "Malhada Sorda" pode (e deve) ser, também, um espaço de inspiração, qualquer que seja a proveniência geográfica do/a participante. Por isso imaginei-o aberto a todos/as. E a todos os contributos. Enfim, quase todos, no limite da decência e da paciência...
Por isso, uma foto antiga ou recente, uma história, um ensejo, uma sugestão gastronómica, uma ideia, uma notícia, um poema... tudo será bem-vindo.
E, acima de tudo, que este seja um espaço que tenhamos gosto visitar, sempre que quisermos, recomendar aos amigos e tratar como se a sala de estar da nossa casa fosse.
Até já!